É terrível pensar...
Que na nossa vida, na nossa história, na própria história da humanidade
Sempre pareceu...
Que alguma coisa muito esplêndida e muito solene estava para acontecer...
E não foi assim!
Todas as vezes que o ensaio acaba fico imaginando minha relação com o amor, a morte e a cidade. Imagino que não será mais a mesma daqui por diante, já não é mais.
Pensar no amor e na morte como experiências arrebatadoras, únicas, que nos alcança sem aviso prévio. Pensar na roda da fortuna da vida, na sua dinâmica, no seu fluxo mais que inevitável.
"Tudo vai, tudo volta; eternamente gira a roda do ser..."
A existência, a finitude, as misérias, os anjos...
Quem não pensa sobre a vida/morte?
Quem não observa a cidade com um ar crítico e não a vive com ares de reflexão permanente?
E sobre o amor, o que pensamos?
A Trupe toma estes três eixos como centro para a montagem do espetáculo Quase Sólidos.
Elias Mouret na direção; Eron Villar, Júnior Aguiar e eu compartilhamos o palco.
Além de agradecer aos meus companheiros de trabalho, fico muito feliz em ter encontrado, citando apenas alguns, o Bauman, o Berman, o Cohen, o Baudelaire.
Faltando pouco mais de um mês para a estréia, prometo postar com frequência um pouco mais sobre nossa montagem.
Ansiosa por encontrá-los!
Vivi Bezerra
Quase Sólidos
Estréia no Teatro Apolo
1º de Maio
Produção Trupe de Copas
Projeto contemplado com o Prêmio Myriam Muniz de Teatro
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